O movimento Fora Sarney veio tomando muita força em São Paulo, e acabou por ter seu 'dia fixo' de passeata. Há três sábados, o protesto contra o presidente do senado acontece no MASP, na Av.Paulista de Sampa.
É claro que gritar "FORA SARNEY" e parar o trânsito não levará a lugar nenhum. Leôncio não deixará de ser o Big Boss do senado, muito menos com a atitude patética que presenciei naquele protesto.
O grito mais decorrente era "Ei, Sarney, Vai tomar no **!" (sem palavrões, isto é um blog de família). Já disse que as passeatas não vão mudar nada, independente dos gritos, mas, ao menos, façam algo inteligente. Ele é o presidente do senado, não o açogueiro - apesar de não haver uma diferença de comportamento intelectual de um pro outro.
Muita gente tava no grito sem saber o porque, sem nem saber quem é José Sarney e nem o que ele fez. O pessoal tava lá pela diversão de gritar, parar o trânsito e papear com o hippie. O povo nem ao menos sabe o que Sr.José faz, acredite, tinham pessoas lá que não sabiam nem que Sarney era senador do Amapá (estado com qual ele possui a mesma ligação que Che Guevara possuia com a Romênia). Pior ainda, tinham pessoas lá que não sabiam nem que Sarney era senador!Os paulistanos não são afetados em nada pela 'liderança' de Sarney. Concordo que ele é o mais belo exemplo de filho da puta, mas vocês são o que agora, exército da salvação? Eu não gosto do Sarney porque vejo ele como um símbolo do que o Brasil quer - e deve - abandonar. Nosso atual presidente do Senado é, ao meu ver, o 'emblema' da época do Governo Militar, um dos homens que viveu apenas a base do apoio e precisa ser esquecido, junto com outros políticos desse tempo.
Acho que essas micro-revoluções ganharam muito poder por causa do CQC. Tem muito adolescente hoje em dia querendo ser revolucionário, querendo mudar o país e o mundo. Sinto dizer, mas pra isso, é necessário saber, ao menos, a favor de que você acha que está lutando.
É difícil mudar algo relacionado a política e ao governo. Não é impossível, o poder é do povo em qualquer situação, mesmo que seja uma ditadura, quem pode mudar isso é o povo.
Pena que o nosso povo não saiba nem escrever, tampouco mudar um país que ocupa 50% do território latino.
Por isso que eu digo, e insisto: Protestar é mais do que gritar, correr e brigar com PM. É lutar por alguma coisa que você realmente acredita.A política reflete o interesse do povo e, na minha opinião, os políticos estão no exato nível de 'merecimento' da nossa população.
E Insistentemente, eu continuarei dizendo: Se vai protestar, PROTESTA DIREITO, PORRA!
cout << "Revolución";
Há 14 anos