quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Incompetências Internéticas

Advinha se eu menti sobre a crônica sair no domingo? Eu não menti, apesar de não ter nenhum post no domingo e, bem, o de hoje não ser o capítulo 3. Esse aviso aqui veio pós-texto, apenas para explicar a causa. Esse tema não era esperado, veio de relançe, quando me deparava com alguns fatos que encontrei na rede. Divirtam-se. Ou não.

Cada vez mais as notícias que encontram na internet me fascinam. Queria saber se blogueiros eram realmente processados por causas estúpidas. Má foi minha ingenuidade a jogar "Processo Blogueiro" no Google.

Primeiro Caso - Multa de R$:16.000 para o blogueiro Emílio Moreno.
A parada ocorreu desta forma: O tal blogueiro escreveu um post falando de uma briga que rolou entre dois estudantes de um colégio em Fortaleza. Um comentarista anônimo, por ter medo de deixar a cara a tapa quando se trata de falar mal, postou um comentário difamando a diretora do colégio, uma freira com um nome bastante estranho (espero não ser processado por isso).
Resultado: Emílio teve de pagar 16 mil reais, um valor que soma uma penca de salários mínimos, de indenização para a freira. Por causa de algo que um comentarista postou! Segundo a justiça, a culpa foi do blogueiro por ter a filtragem de comentários e não deletar uma citação chúla, que lhe renderia o caso judicial; eu não filtro opiniões, tampouco deleto as críticas. Isso é censura. Já diria IzzyNobre, a justiça brasileira é muito incompetente quando se trata de casos internéticos (e devo os créditos, pois alguns os que citarei aqui tomei conhecimento pelo HBDtv).
Conclusão: Desembolsou 16.000 reais por veicular informação.

Outro caso interessante é o da blogueira Cláudia Mello, que mantinha um blog pessoal há 4 anos e foi processada por um médico após este ler um post em que a blogueira reclamava do atendimento que recebeu por parte do doutor. A opinião pessoal não pode mais ser exibida? Fodeu, vou apagar o post do Luciano Huck, lá nos primórdios do Blog do Pateta, antes que ele me processe.
Ora bolas, um blog de resenhas de filmes, por exemplo, mete o pau em uma película, com supostas "bases de conhecimento" e um colunista de um jornal, que tem mais noção da área, diz que o filme é ótimo. Vão processar o blog por ter "opinião própria errada"?
Vou pôr uma tarja preta no meu blog.
Caso eu fosse leigo no assunto de jogos (coisa que não sou, já que é uma das poucas coisas quais me insiram a realizar um esforço na vida) e falasse mal de um jogo, falasse que era chato, boring e o diabo, eu seria processado por difamação!?
Fantástico.

Pra finalizar - já que não tem imagens nesse post, o que implicará uma leitura sonolenta por maior parte do pessoal E constando que a bateria do laptop está quase no fim - citarei um caso, envolvendo joguinhos, não podia faltar.

O Brasil tem a força de vontade de derrubar a pirataria. Alguém avisa que sancionar leis idiotas não é a melhor forma. O Counter-Strike, Half Life, GTA (Grand Theft Auto), Carmaggedon e Mortal Kombat, entre outros famosos, já são proibídos aqui, nem parece né? A justiça é incapaz de colocar essas leis na prática, então aprovando-as, ela só consegue causar duas coisas: Revolta e mais pirataria! Chega a ser intrigante.

Esses dias, o senador Valdir Raupp (who?) elaborou um projeto para considerar ilegal a venda, troca, fabricação e distribuição de jogos que possam vir a ser ofensivos para "cultos, religiões, crenças e povos", isso vindo da boca do próprio senador. A lei foi aprovada e está prestes a entrar em vigor, agora, entrar em vigor e sair do papel são antagonistas aqui. Pelo que eu entendi, querem proibir jogos como Diablo, Demon's Souls e quem sabe até Warcraft. Depende do nível de histericidade dos políticos. Mas diheiro na cueca só rende dois dias no tribunal, saíndo livre e tranquilamente, tal qual Alice no País das Maravilhas.

Não há mais o que dizer, anãocer classificar isso como "Perturbador".
E torcer para que não me processem, porque R$ 16.000 é uma quantia que eu não possuo.

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

New Project.

Eu fiz um novo projeto no WordPress, mais virado pro lado de games.
Eu realmente gostei de fazer a review do Assassins Creed II, então, resolvi fazer um blog só pra games, filmes baseados em jogos e coisas que rondeiem este universo. Deguste, filho da puta:

www.oneupblog.wordpress.com
Ou simplesmente One-Up Blog
"One-Up Blog. Porque três vidas é muito pouco"

Sim, eu sei. Como publicitário, sou um ótimo motorista.



PS: Próximo post, domingo, eu assino um virtual e imaginário contrato que diz que eu CONTINUAREI a crônica maldita. Terceiro capítulo, coming next sunday.

domingo, 6 de dezembro de 2009

Game Review - Assassins Creed II

PS3/XBOX 360/PC
Conseguiu surpreender. Ultrapassou as enormes expectativas. Definitivamente o jogo do ano, uma aula de história e aula interativa essencial para a escola de matadores de aluguel.

Assassins Creed I veio como um estouro no mercado e nas revistas de games, mas era cornetado com alguns defeitos, dentre o mais forte deles, a repetição. A Ubisoft com certeza viu esse problema e trabalhou duro para resolvê-lo, porque nesses 2 dias in-loop assassinando italianos no PS3 não me trouxeram um teco de enjôo.
É um daqueles jogos que você coloca na lista de "Top Games de 2009/2010" sem receio algum e já fica empolgado procurando especulações de uma terceira edição da série.
Vejam o porque:

Jogabilidade:
Fantástica. Os combos de assassinato são de deixar uma platéia boquiaberta e as funções de Parkour foram bastante aprimoradas, com comandos mais adaptados ao joystick do PlayStation, tornando mais fácil a mobilidade de Ezio pelas ruas italianas. Porém, não é perfeito. Durante as corridas nos telhados, o analógico pode acabar se perdendo e por muitas vezes, o jovem Auditore cai de um local não muito baixo. A inteligência artificial dos guardas está exponencialmente melhor, eles vão até você para investigar e logo atacam. Diferente de Altair, você não escapa deles rezando, mas sim se misturando em grupos de pessoas nas ruas. Tornou-se um jogo mais difícil e superou aquele fator do "too easy". As missões se tornaram mais interessantes devido a história, que será explicada mais pra frente, e você nunca perde a vontade de fazê-las, pois é simplesmente muito divertido!
Em quesito de jogabilidade, a nota é 9.5!

Gráficos:
There's no much to say. O PS3 é conhecido principalmente pelos gráficos, portanto, é um jogo de ótimos gráficos, no padrão da tal plataforma. Nenhum bug de imagem ou de profundidade apareceu até agora. Os assassinatos de Ezio com a hidden blade não ficam perfeitos no quesito gráfico, assim como os de Altair no AC I. É um detalhe do jogo que seria mais bacana com uma atenção mais forte da Ubisoft. Os lagos com o estonteante reflexo do sol veneziano não deixam nada a desejar, assim como o sangue derramado das gargantas dos inimigos.
Pelos bens e pelos males, a nota na área visual é: 9

Novidades:
Essa é a parte mais longa. Assassins Creed II trouxe inúmeras fantásticas novidades. Novos personagens, novas habilidades, novas armas e, somando isso, novos modos de assassinato. Durante o gameplay, você conhecerá figuras que marcaram o século XVII - tais quais Leonardo da Vinci, Lorenzo di Medici e até Nicolau Maquiavel! Todos eles encaixados de maneira tão perfeita - tal qual uma peça de tetris - no universo de Ezio que você até imagina eles como personagens fictícios - Ou ainda: Imagina Ezio como um personagem real. Os fatos históricos são coerentes, trazendo uma indescritível sensação de realidade durante o jogo. As armas são variadas e igualmente divertidas - desde espadas, facas, lanças e até martelos e machados medievais - todo o arsenal necessário para esmagar um crânio. O assassino também poderá fazer upgrades na sua lâmina escondida: Leonardo Da Vinci as fará! Envenenamento e lâminas duplas são as breaking news da clássica arma do Assassins Creed. Aliás, já imaginou soltar um disparo com em pleno século cinco e cento? Não? Agora você pode. O pintor da Mona Lisa também construirá uma máquina voadora que estará a sua disposição! Exato! Ezio poderá voar sobre as cidades da Itália renascentista! Apenas imaginem o quão divertido isso é!
Além do "morcego gigante" - apelido da máquina voadora de Da Vinci - você poderá montar em cavalos e navegar em pequenas barcas nos famosos Canais de Veneza. Em combate, o jogo não decepciona. Os combos inovaram, com malabarismos, giros e façanhas acrobáticas do personagem principal. Outra coisa que nos deixa fascinado na ação de porrada é que Ezio poderá lutar pau-a-pau com os guardas mesmo desarmado! Como? Simples: Um dos combos é desarmar seu oponente! Pra que comprar armas quando você pode simplesmente roubá-las de guardas desatentos? Por último, mas não menos importante, você poderá contratar, no meio da cidade, prostitutas, ladrões e guerreiros para um simples objetivo: Ajudá-lo.
Distrair guardas e combater inimigos ao seu lado como mercenários fecham a seção de novidades, que merece nota: 10!

História:
O pessoal que é fã de movie-games, ou seja, jogos com várias cutscenes, spin-offs e enredos roteirizados para as telonas vai amar. As já citadas relações com os fatos históricos reais trazem a história mais próxima do jogador, criando a sensação de estar dentro do jogo. As ligações que a sequência de Assassins Creed fez com o primeiro episódio foram emocionantes. As estátuas dos antigos assassinos e as velhas escrituras de Altair sobre o "Piece of Eden" criam uma conexão entre os universos, e não deixa pra trás que Altair, Ezio e Desmond, o barman, tem a mesma linhagem de sangue. Fora do Animus, Desmond aprende a arte dos assassinos- vivendo, dentro do aparelho, seu ancestral fiorentino. Agora, por que? Será Desmond um assassino? Teria alguma relação com Abstergo? Com os templários? Será que vocês verão alguma ação surpreendente no inocente barman?
Só a atenção redobrada na história do jogo responderá, que, à propósito, merece nota: 10!

Análise Final:
Assassins Creed II não só continuou a série de maneira igual, não apresentando falhas. Esta sequência se superou em aspectos que mal imaginávamos. É um novo gameplay, uma nova sensação ao jogar. É uma prévia do que o futuro da empresa dos videogames nos reserva. O HD e os consoles da nova geração são os passos iniciais. The future is now.

Média Final de Assassins Creed - 9.6



E é por isso que eu digo: Nunca duvide de um game.

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Maioridade Penal - WTF?

First of all, deixe-me explicar o contexto:
É um tema bastante incomum, tendo em vista os posts anteriores. Sim, o post inicial era a Review de Assassins Creed II para o PS3. Não, eu não sei como uma review se tornou um texto de reflexão política.
O fato é o seguinte: Algum dia eu terei que escrever um material (de qualidade) sério. Isso inclui redações argumentativas, com tese, argumentação, conclusão e os caraio. Escolhi o tema "Redução da Maioridade Penal" pois, além de ser o tema da prova de português, é algo que tenho uma opinião certa e definida, e acho que rende umas linhas interessantes.
Preciso praticar alguma coisa séria de vez em quando. É difícil ganhar pão tirando sarro de arte morderna ou analisando um B.O da polícia federal escrito por um oficial sob efeitos de rodiasol.

Pré-Post PS: Esse tema foi escrito pelo Nipooo e eu tenho a autorização verbal (leia-se "pode copiar a minha idéia, eu não me importo") para isso. Sinceramente, não influência em muita coisa. Vaaamos lá.

Maioridade Penal.

O Estatuto da Criança e do Adolescente proíbe a permanência de mais de 3 anos de um menor de idade - abaixo de 18 anos - num orgão de internação. Essa mesma insituição toma medidas levadas pelo senso emocional e não vê que deixar em liberdade uma pessoa de 16 anos que cometeu um crime é um ato incoerente e imoral, já que simplesmente "tolera" a sentença e condenação de alguém que cometeu o exato mesmo crime, mas é, involuntariamente, dois anos mais velha. Eles acham que ninguém nunca pensou em tirar proveito dessa falta de punição? Também, não há uma grande evolução de conscientização do adolescente em seu período de crescimento dos 16 ao 18, portanto, a falta de noção de seu ato criminoso é um contra-argumento dispensável.
No Brasil, é cedida a carteira de motorista e o direito ao voto para o jovem de 16 anos. Propriamente, por lhe conceder o manejo de um carro - que, em mãos irresponsáveis, é um fator significativo nos gráficos de aumento da mortalidade (grande parte dos acidentes automobilísticos são resultantes de indivíduos inaptos ao volante) - e a influência na disputa por cargos políticos, tirar a responsabilidade por suas ações, somente em conta de que são atos infratores à lei, é anti-ético, e, ainda por cima, uma brecha para que o aumento da criminalidade adolescente seja exponencial. A falta de punição é um favor ao crescimento de atos condenáveis na extensão tupiniquim.O que foi exposto aqui nos leva - ou tentará nos levar - à decisão mais justa e lógica que os governantes podem tomar em relação a redução da maioridade penal: Ela é necessária, essencial. Todos os indivíduos são iguais perante à lei, ao meu ver, desde que conscientizados de seus atos, sejam crimes ou favores. Frizo novamente que, um jovem em seus 18 anos não é tão mais ciente da criminalidade realizada por ele do que um outro de 16. A redução dessa pena fechará a brecha que livra a cara de criminosos que, incessantemente, tomam proveito da situação, enquanto a justiça assiste, de pernas cruzadas, todos os ocorridos.
Para mim, há duas regras que devem ser aplicadas numa deicsão política tão polêmica: Primeiramente, ela deve visar o bem da maior parte da sociedade, o bem e a vontade da maioria são a base do sistema governante democrático. Em segundo lugar, a decisão não pode, de maneira alguma, contradizer os direitos humanos - Meu motivo por ser contra a pena de morte.
Na redução da maioridade penal, não há infração dessas duas regras, há apenas um fator, que pode tornar todos os outros argumentos nulos. Esse fator é a justiça, a qual deve ser aplicada igualmente a todos.

The End.

Eu sei que não segui a ordem da carta argumentativa, mas carácoles, que coisa complicada. Fiquei tentado em escrever sobre pena de morte. Aguardem.
Aliás, uma discussão nos comentários seria bacana. Mesa redonda de blogspot.

PS Pós Texto: Sim, o próximo post É a review de Assassins Creed II.

domingo, 22 de novembro de 2009

Crítica - 2012

Aqui está, novamente, o aviso de spoilers para toda a crítica de filme. Se não quer revelações sobre a bosta do enredo, vá assistir e depois volte aqui para ler.

Leitor(es).
Lembra quando, em um post, eu disse que queria fazer uma crítica de um filme treche, mas beeem treche mesmo? Realizei este desejo hoje.

Houve muita falação sobre o filme do fim do mundo e, principalmente, uma grande expectativa, que não foi cumprida.

A história do fim do mundo foi um marketing natural pro lançamento de "2012" - e quem sabe, o apagão de SP foi um marketing agressive. É comparável a chamar as pessoas da superlotação de 18:00h na praça da sé pra assistir o truque de tirar a moeda de trás da orelha de alguém.

Até a metade do filme eu estava quase gostando. Eles tinham a história perfeita. A faca e o queijo nas mãos. Nas mãos erradas. Foi somente um grande show de - exagerados - efeitos especiais; pra falar a verdade, o ingresso só vale pelos efeitos especiais.

Na verdade, o ingresso é caro. Vale os 10 reais que você compra de qualquer oriental na Av.Paulista.

Rolland Emmerich errou a mão e conseguiu meter o maior clichê da história num filme de fim do mundo, onde todos deveriam basicamente MORRER!
Certo, as pessoas morrem numa quantidade considerável, mas, porra, meter um herói-Robin Hood que salva as pobres almas que não tem dinheiro para entrar nas "Arcas de Noé" da salvação... é complicado.

No final - SPOILER - as pessoas que misticamente sobreviveram aos terremotos, maremotos, tsunamis, explosões random e erupções vulcânicas ingressam nas "arcas" - construídas pelos japonêses em UM ano. Arcas GIGANTES de material resistente a tempestades apocalípticas. A intenção era vender ingressos para os ricos, e era até capaz de se tornar um filme razoável caso isso ocorresse, mas não. Isso me indigna. Por quê tem o idiot hero que coloca os pobres dentro da arca? E ainda fica no drama, envolve a história do casamento e da relação do personagem com os filhos... Algo cansativo de explicar e de assistir.

What a shit movie.
O que eu disse aqui era o que precisava ser dito, o resto é irrelevante. Basicamente, não vale o tempo e a divulgação.

Avaliação: 2 Estrelas.
Mais efeitos especiais que Warcraft III

PS:
Queridos/Poucos leitores, como bom nerd, estou pensando em fazer uns reviews de jogos e coisas do gênero aqui no Blog.
Tem um coco numa ladeira: Rola ou não rola as reviews?

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

The human being. E a tecnologia.

(Mais um dá série: "Whatever & a Tecnologia")

Ontem (quarta-feira, 10/11/2009, eu acho) lá pelas 22h rolou um apagão quase que geral em todo território tupiniquim. De sorte ainda atingimos o Paraguai, mas a Argentina saiu ilesa. Facepalm.

18 estados brasileiros viveram no apocalipse até as 2:43 da matina, onde dizem que a luz foi restabelecida e o distúrbio na força passou. Eu já dormia nessa hora, portanto, não posso confirmar a informação.

Maaas, vamos ao tema.
Logo quando um poltergeist pareceu invadir minha casa - ação que eu realmente acreditei, pois as lâmpadas piscavam mais do que a luz anal de um vagalume - fui até o quarto, busquei o telemóvel e entrei direto no Twitter pelo navegador podre da TIM. Até que o tal foi útil: Eu twittando piadinhas e minha mãe desesperada pois o 3G do I-phone não pegava.

Logo quando mandei a primeira piada pelo celular (acredito que tenha sido algo como "Feliz 2012 adiantado e parabéns a todos do Apocalipse Brasil!") me toquei que eu estava inapto a sobreviver aquela noite sem meu maldito aparelhinho celular, meu PSP a minha lâmpada de pilhas pra ler umas HQs velhas do Motoqueiro Fantasma.

Eu enchi tanta linguiça com historinha nesse post só pra mostrar que o ser humano se tornou tão dependente da tecnologia que um black-out (blecaute, que seja) já gerou um barata-voa assustador. Concordo que o apagão não foi pequeno, mas um pouco de auto-controle ou um mínimo de tolerância quanto a piadinhas infames no Twitter seria bacana.

Alguns amigos me "relataram" que a mãe deles começou a, literalmente, andar em círculos durante o período da falta de eletricidade. Minha casa também não era um foco de esbanjamento de alegria mas não chegamos a esse ponto.

Eu adoro tecnologia. Eu sou um nerd, que que eu posso fazer? Nesse momento eu estou vendo TV, escrevendo, ouvindo pocasts e assistindo TV muda (isso explica alguns erros de concordância nesse texto) e essa postagem não é, de forma alguma, uma crítica aos sedentários de computador - principalmente por que não sou nem um pouco auto-crítico.

O vício, qualquer tipo de vício, não importando se for por roer unhas do pé, cutucar o ombro ou qualquer tipo de esquizofrenia do gênero. O vício sempre causará problemas e eu gostaria de conseguir não me plantar como uma raíz velha na cadeira em frente ao computador, but I can't. Fica pra vocês essa tarefa, eu fico aqui escrevendo.

E ao final dessa redação, só posso pedir, nunca mais apagão!
A intenção inicial não era rimar, era só fazer uma frase final, mas agora que já ridicularizei, deixa quieto.

PS: Eu tô querendo gravar um VideoCast Solo, só pra brincar mesmo. Se conseguir fazer isso hoje ou amanhã, eu posto no sábado, pra compensar a "seca" de posts na última semana.

Agradecimento especial a todos que fizeram parte da grande bibliografia de piadas do apagão no Twitter.

domingo, 1 de novembro de 2009

Cards, Chips & Laws

A constituição brasileira proíbe qualquer "jogo de azar" mantido em lugar público, sendo "jogo de azar" qualquer atividade que envolva mais sorte - ou somente sorte - do que o próprio cálculo.
Houveram milhões de debates, reuniões, CPIs e o diacho pra definir a proibição ou legalização desse tipo de "modalidade" no Brasil, mas não é porque a legislação proíbe que metade do país cortará as atividades de pôquer semanal no domingo à tarde.

Eu, como defensor e amante berseker do Texas Hold'em e, infelizmente, uma tentativa de jornalista imparcial, vou falar disso pelos dois pontos de vista. Ou não. É, não.

Eu sempre achei que cada um vivesse por sua conta e risco, portanto, a culpa não seria da banca de BlackJack se alguém ficasse bêbado e apostase sua aposentadoria numa mão somada em 23. A mesma coisa para o bingo, roleta e outros desse gênero que agora me falham a memória. São jogos que eu considero estúpidos porque não incluem nenhuma lógica nem trazem alguma diversão, mas só o risco do prejuízo/perda de todos os bens imagináveis não é motivo que justifique a proibição generalizada de todos os jogos de carteado.

O pôquer, após ser apoiado por vários profissionais da área, foi considerado um esporte de estratégia e cálculo, estando ao lado do xadrez e afinal, a sorte não define os melhores jogadores. Mesmo assim, ainda é um esporte discriminado.
Todos os filmes e histórias de gente que "perde tudo nos jogos" fez esse senso comum ao redor, não só do pôquer, mas de toda atividade que possua um Ás.

Aqui, o BlackJack é considerado maligno, a roleta é o jogo do demônio e o texan poker é pra quem entregou a vida à futilidade. É uma pena, alguns esportes de cartas poderiam ser explorados, mas não, é mais fácil transformá-los em alvos. Pra que fazer algo?
Proíbam os cassinos, não precisamos deles. Já temos um grande cassino em Brasília, a verdadeira "Sin City".

Não é a constituição nem o preconceito que vão acabar com os cassinos.
Não é a constituição nem o preconceito que vão acabar com minhas tardes de pôquer no domingo.

PS: Próximo post, advinhem? (As Fantásticas Aventuras de) Dag Hammarskjöld: O Herói Desconhecido - Parte 3!
PS2: Atualizações toda quarta e domingo! Continue acompanhando!

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

O Entretenimento e a Tecnologia

Os livros, o meio televisivo, a indústria do cinema - a mídia do entretenimento em geral - e, principalmente, a tecnologia são áreas que sempre andaram juntas, produzido histórias fantásticas, filmes baseados em seriados ou até mesmo criando macacos gigantes e lagartos-dinossauros cuspidores de laser que destroem metade dos (prédios de papelão) de Tóquio.

Mas, como alguns devem saber, foi graças as séries que possuímos aparelhos celulares. Sim! Gracas ao seriado nerd mais popular da década de 60 nós possuimos esses malditos objetos polifônicos. O comunicador do Capitão Kirk na série Jornada nas Estrelas (Star Trek) se adiantou em 20 anos no lançamento da primeira tentativa de celular. E olha que esse da série tinha até flip!

Alguns livros precederam eventos da humanidade. Todos que passaram pela quinta séria tiveram que ler algum livro de Júlio Verne. Seja "20.000 Léguas Submarinas" ou o até já produzido nos cinemas "Viagem ao Centro da Terra". Pois é, lembram do livro De la Terre à da Lune? "Da Terra à Lua", uma história que se adiantou no tempo, descrevendo a cápsula espacial, os astronautas... Tá certo, o jeito de transportar a cápsula foi untanto exagerado (leia-se "com um canhão gigante"), mas o que seria dos livros sem um pouco de ficção?

Basear-me-hei (minha professora de redação da quarta série ia chorar de felicidade com esse vocabulário punhetado) de um dos maiores gênios da humanidade: Leonardo Da Vinci. Sim, ele era um homem (louco) a frente de seu tempo. Naquele livrinho que eu li quando criança, da série "Mortos de Fama" que falava sobre Da Vinci me mostrou seus rascunhos de invenções. Coisas fantásticas, que iam desde a simples - porém elaborada - escrita reversa até um helicóptero!
O pintor renascentista italiano rascunhou também diversas invenções militares, como a besta gigante - não o godzilla, antas. Um arco e flecha tamanho família - e o canhão de 3 canos. Projetou também antecessores de escavadeiras, asas-deltas (é assim o plural?) e o já citado helicóptero.

Todas as mídias contribuem para o futuro e, se continuar assim, quem sabe em 2050 não teremos Teletransportadores, Replicantis e, quem sabe até Deloreans caindo de ré nas esquinas.

Ok, imaginativo demais.
Mas não menos divertido.

domingo, 25 de outubro de 2009

Olim-piadas, Copa do Mundo e a "Preocupação"

A notícia que a sede do maior evento esportivo do mundo será o Brasil está bombando. No Brasil, é claro.
Ganhamos a sede das Olimpíadas por caridade, pura esmola, afinal, não nos comparamos a Chicago, Tóquio ou Madrid. Mas eu vou ser sincero: Vai piorar a situação do nosso país, não temos capacidade para manter um evento desses, mas eu estou feliz, mesmo. É um grande evento e, se nossa terrinha não consegue administrar para saírmos no lucro, oras bolas, vamos sair no prejuízo nos divertindo pelo menos!



Quero ver se na hora da final do futebol, todos esses que hoje falam "Olim-piadas, é uma vergonha o Brasil tentar sediar um evento desses!" não vão estar na cadeirinha cativa berrando "Eu sou brasileiro, com muito orgulho, com muito amor!". E tem mesmo que ser brasileiro, pra se contentar com isso. Somos um povo de esmola.

Eu não vou mentir. Eu quero ir no Rio só pra ver essa festa. Assistir ao Judô, Tae-kwon-do, esgrima e basquete em nosso solo vai ser divertido. Quem sabe eu até vá em algum jogo de futebol. Cornetar, lógico.

O Zé Povinho do nosso país precisa entender que essa olimpíada não foi uma vitória, não a merecemos, mas como a conseguimos, vamos aproveitar. A realidade é que, com isso, alimentamos mais esse espírito gordo e depressivo do povo brasileiro, mas, falando sério, o que podemos fazer?
O povo que quer mudar e tem consciência de como fazê-lo é uma parcela muito pequena e o resto é desfavorecido - Se você não for politicamente (chato) correto, sinta-se a vontade para ler "ignorante".

No final das contas, o que nos resta é aproveitar o que temos. Aproveitar a esmolinha que conseguimos, porque depois já vem mais uma época de eleições - e mais uma época de decepções.

Só espero que o governo do Rio de Janeiro faça o possível pra esse evento não nos prejudicar mais do que especulamos, para que ele tenha uma consciência de administração e segurança. E, de preferência, impedir qualquer assassinato de atletas devido a entrada de skinheads nos eventos.

De resto, só nos sobra ficar na esperança.
A esperança do brasileiro, que não é novidade para nenhum de nós.

Aí me perguntam: "Você não ia falar de copa do mundo também?"
E eu respondo: "Você lembrava da copa do mundo antes de ler tal nome no topo do post?"

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Arte Ou Merda?

Ah, o velho debate.
Ah, o velho tesão de falar de assuntos polêmicos.

A arte moderna, a arte de atirar dois baldes de tinta num quadro e inventar uma desculpa pra ele ficar na ala especial do MAM.
Brincadeira, é uma arte que merece seu devido respeito, mas isso é um blog de humor... eu acho.

Na teoria, a arte moderna apenas mostra o quadro e deixa o trabalho de pensar para o espectador, o que a torna um ótimo meio de expressão para intelectuais incompreendidos - e também um ótimo meio pra golpes safados.

Deve haver um significado - qual não me é aparente - que atrai os amantes de tal arte e eu espero poder entender um dia, mas, enquanto isso não acontece, a única coisa que posso fazer é o que, de fato, eu faço de melhor. Tirar sarro.



O conceito da arte até me atrai, mas eu não nego que, ao chegar no museu, ver uma tela branca com uma pincelada vermelha me brochou. Algumas artes posteriores, como Andy Warhol e o Pop Art até me causam certo interesse mas, poxa, vamos combinar: Uma pincelada vermelha numa tela branca é mais do que motivo pra duas semanas de viagra.

Eu tenho um certo desprezo - ignorante - pela arte "abstrata/moderna". Na verdade, um conceito gerado não pela arte em si, mas sim pelos seus amantes. Nada mais irritante do que uma tentativa de intelectual te chamando de fazendeiro por não sentir tesão por aquilo que ele gosta.

Hoje em dia, assistir "Encouraçado Potenkin", gostar de arte moderna e usar tênis verde, óculos e boina se tornou o sinônimo de ser "intelectual". Se é assim, contar as estações do metrô, pra mim, é a maior matemática.

A arte não precisa ser algo que te faça pensar, algo belo ou abstrato, que crie um quebra-cabeça mental e te deixe com insônia por passar madrugadas tentando decifrá-lo.
A arte pode se resumir a algo simples e ingênuo, como um desenho, um simples texto ou até mesmo um mero videogame.

Essa falsa idéia de "cult" gerada pela apreciação da arte moderna é ridícula. Alguém me prove o contrário, tomando como exemplo o filme Warriors (Os Selvagens da Noite): Um filme treche que trata de porrada entre gangues nova iorquinas brigando pelo domínio da cidade. É um filme que ganhou status de "cult", mesmo mostrando algo que a maioria dos admiradores da superioridade intelectual julgam a mais pura ignorância.

A arte moderna deve ser valorizada - e tratada - como qualquer outro movimento artístico e seus seguidores raivosos poderiam usar um pouco da intelectualidade para o entendimento da palavra "humor", que parece ser barrada em qualquer sistema de processamento cerebral de tais pessoas.
P-p-po-por ho-hoje é s-só p-p-pe-pessoal.
Comentários estão sempre abertos a discussões.
Inteligentes, de preferência.

PS: Vou começar um esquema de postagens aqui e no Miquinhos Adestrados. Funcionará assim: No Blog do Pateta terão duas postagens semanais, sempre de Quarta-Feira e Domingo! No Miquinhos, as postagens serão de terça feira (meu post) e sexta-feira (post do Pente). Entrem lá nas respectivas datas, o Blog do Pente tem postagens semanais de segunda e quinta, confere lá também!
PS2: Cara, a postagem dos video-games deu mó treta, e olha que o tema nem era agressive!. Senta que lá vem história pra esse post aqui!
PS3: E o meu Yankees, hein galera? Major League é nossa!

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Crítica - Distrito 9

Tentarei não mandar spoilers nesse aqui, não por ser fantásticamente genial - e também, não que esteja muito longe disso - mas porque, um spoiler desse filme pode estragar toda a história e toda a maneira inovadora de se exibir um filme sobre extraterrestres.
Fui pro interior quando estava na onda de filmes de invasores espaciais, começando por Contatos Imediatos de 3 Grau, Outlander e até 2001 - Uma Odisséia ao Espaço. Ouvi falarem do tal "Distrito 9" e achei que era um filme de apartheid (explicarei mais a frente) ou algo do gênero, até descobrir que era, na verdade, um local em Johannesburgo onde os alienígenas - ou "Não-Humanos", como são chamados no filme - se instalam e vivem nas favelas sul-africanas.

O longa metragem começa como um documentário, onde Wilkus, um homem na MNU, é encarregado de levar uma ordem de despejo aos "invasores". O primeiro ponto surpreendente do filme é o fato de ser uma história de extraterrestres passada na África do Sul, tanto que o documentário começa com um trecho do tipo "Não seria nenhuma novidade se isso ocorresse em Washington".

Enquanto Wilkus vasculha os barracos dos não-humanos, dois destes conseguem produzir um combustível que é o 'ingrediente' que faltava para eles voltarem para a casa. O protagonista do documentário chega no muquifo desses dois e é exposto a essa subastância. This Can't Be Spoiled..

Outro ponto que chama bastante atenção: Todos que fizeram sexta série (coisa que dúvido em relação a alguns "leitores" desse blog) estudaram o, já citado aqui, apartheid. Na África do Sul, os negros eram reprimidos a ponto de ter que usar banheiros diferentes, áreas separadas em restaurantes e até ceder posição em filas hospitalares. O "Distrito 9" mostra novamente esse sofrimento, mas, dessa vez, com os aliens. A cidade de Johannesburgo se adapta aos "visitantes" e, por isso, fazem várias placas como "Proibida a entrada de não-humanos" e chegam até a criar uma organização para "controle" dos extraterrestres, a MNU (Multi-Nacional Union ou União Multi-Nacional).



O filme causou uma repercussão enorme devido ao marketing dele. Fizeram um site onde você pode gravar a sua denúncia de ter visto um não-humano! Exato! Como se fosse um telefonema para a MNU! A denúncia mais criativa levará prêmios, veja no site (segue o link abaixo).

http://www.sonypictures.com.br/Sony/HotSites/Br/district9/disque-denuncia/main.php
É super divertido, tem denúncias bem engraçadas, eu fiz a minha e depois coloco aqui procês.
Não via uma ação de marketing tão criativa desde o lançamento de Batman - Cavaleiro das Trevas, onde teve o Easter Egg que você ligava pro Harvey Dent e tal... Os nerds lembrarão.

Além disso, eu vi uma divulgação que, particularmente, achei muito bacana. No metrô Paraíso (para os moradores de São Paulo) há uma placa escrito "Viu um Não Humano? Denuncie!" e um telefone da MNU. Todas as ações levam o filme mais próximo do espectador, e é pelo próprio roteiro, juntamente com a atividade de marketing e a mistura de filme/documentário/ficção que minha nota para Distrito 9 é de 5 estrelinhas bem preenchidas.

Distrito 9 não é só um filme de alienígenas. É um filme que mostra o sofrimento de um povo.

PS: Mensagem do filme aos aliens é aplicavel a alguns malas deste blog.
Você Não é Bem Vindo Aqui.

quarta-feira, 30 de setembro de 2009

"Meros Games"... Meros Mortais...

Aviso: Se você quiser se nostalgiar ainda mais, sugiro que clique AQUI e utilize esta música como trilha sonora enquanto lê.


Posso até não parecer...
Ok, mentira, eu pareço e, sim, sou nerd. Mais até do que eu precisaria ser.

Mãããs, a postagem incrívelmente longa que vem depois do recesso criativo de hoje é sobre Games! Um tema que eu nunca abordei aqui porque... eu fiquei com preguiça, afinal, esse blog é sobre tudo.
Fiz uma grande pesquisa (com duas pessoas, sendo que uma delas não sabia o que sugerir) procurando temas para abordar nesse vaaasto mundo lindo dos videojogos, como diria meu avô.

Enfim, como vocês devem ter percebido, pelo título da postagem, esta é minha defesa! Games não são só games, diacho, são arte! (Afinal, se até Arte Moderna é chamado de Arte, porque os jogos não!?)

Games podem sim ensinar algo útil a você, e podem sim ser chamados de arte. Sem os jogos eu nunca saberia que é necessário 500 facadas para matar um crocodilo, tampouco descobriria que homens-cogumelos em castelos são extremamente traiçoeiros (aposto que eles trabalhavam pro Bowser... Malditos).
Tentando falar sériamente agora, os jogos podem não te trazer aquele conhecimento - verdadeiramente inútil - que você aprende na escola (portanto, desista de aprender física jogando Gran Turismo), mas, no meu caso por exemplo: Eu falo inglês fluentemente, e isso graças a que? Aos games, onde, nas insistentes tardes jogando meu PS1, eu ficava perguntando pro meu pai "O que quer dizer Weapon?", "o que quer dizer Season?", nomes bastante lidos em Metal Gear Solid e o bendito Winning Eleven com jogadores de face desfigurada.

Não sou o tipo de gamer maluco que trocaria a alma - ou até o meu amado PS3 - por um Nintendo Entertainment Sistem (NES - O querido Nintendinho), mas, logicamente, não deixo de ver a beleza de seus jogos. Todo jogo já criado tem sua arte, desde dois palitos e um quadrado brancos e mal-desenhados, como no pong do Atari (ou do TELE-JOGO!) até o maravilhoso Assassins Creed 2, pros incríveis consoles da nova geração.

Pense nas tardes chuvosas onde você não podia sair da sua casa pra jogar bola, quem te salvava? O Winning Eleven desfigurado do PS1
Lembre das madrugadas com os amiguinhos em casa? Qual era o entretenimento da sua gangue pré-adolescente (além de jogar coisas pela janela)? Jogar Smash Bros. no N64
E quanto as aulas de matemática da quarta série? Até hoje agradeço por ter - e tenho até hoje - aquele Brick Game. Tetris nunca foi tão divertido.

A diversão dos pivetes de 15 anos atrás, quando saiu o NES, deve ter sido fantástica, assim como a minha diversão ao encostar, pela primeira vez, num Wii Remote e descobrir uma inovadora tecnologia.

O Super Mario Bros. pixelizado do NES
O Pong do Tele-Jogo
Os joguinhos bizarros do Atari
Os outros Marios que eram criados em massa para o SNES
O maldito ouriço azul no Sega Megadrive
O Super Smah Bros. do N64, que disperdiçou MUITAS tardes da vida de MUITA gente
O GameCube, que eu só prezava pra jogar Zelda (título que, durante muitos anos, achava ser o nome do protagonista)
Os consoles da nova geração - Os gráficos do Playstation 3, a inovação do Wii e... bem, as 3 luzes vermelhas do XBOX.

Há inúmeras plataformas a serem citadas, desde o Comodore até o Playstation 1, até os portáteis, que vem desde o BRICK-GAME, passam pelos game-boys e vão até o PSP e o DSi.
Há inúmeros jogos que eu poderia citar - e muitos que eu gostaria de agradecer, pois fizeram minha infância - mas eu pretendo terminar esse post em menos de um mês.

Vou terminar esse post com a frase mais sábia de um grande (nerd) amigo meu:
"E mesmo que jogos não sejam considerados arte... Eu vou continuar passando de castelo em castelo, só para descobrir que a princesa não está lá, e me contentar com um anão com cabeça de cogumelo. Eu vou continuar sendo um GAMER.

E quanto a você?"



PS/Divulgação/Agradecimento: Henrique Alves (leia-se "Pente") é o gênio por trás do meu conhecimento de videogames. O tema foi sugestão dele e é o melhor escritor sobre o assunto, posso garantir! (Leia isso, EGW!). O blog dele é www.arteemiquinhos.blogspot.com Visite. Vale a pena.
PS2: Sim, ele é o maluco que faz o Miquinhos Adestrados comigo. Não tô fazendo jabá pra ele porque é meu amigo, ele manja mesmo, visitem no link já postado no PS acima.
PS3: Eu já tenho!
PS4: Ainda não lançou (tu-dum-ts!).
PS4 Sério: Esse post foi nostálgico e, vagamente emocionante.


E, de verdade, eu tenho um Brick-Game. And I'm Proud Of It.

sábado, 19 de setembro de 2009

Animação não é sinônimo de filme pra criança...

E 3D não é sinônimo de 'pode falar a vontade'.

Outro dia fui assistir "Up - Altas Aventuras" (não vou fazer a crítica porque... bem, eu não quero), a nova animação da Pixar em 3D e, inferno, quase não consegui prestar atenção no filme.
Tá certo, numa escala de 0 a 10 para 'reclamão', eu me daria 11, mas a questão não é essa.

A salinha do Cinemark estava lotada de criançinhas de todas as formas, tamanhos e cores. Até aí tudo bem, nada contra, fiquem lá, desde que quietas... ou mortas.
Como não haviam matadores de aluguel no cinema e... bem, são malditas crianças, elas não calaram a boca o filme inteiro.
Toda cena que ficava em silêncio por uns 2 segundos eram várias vozes fininhas falando "Ela morreu?" ou "Já acabou, acabou?" e até "Quero ir no banheiro!". E esse último era bem frequente, pra falar a verdade.

As cenas em 3D, que não foram tão bem exploradas pela pixar nessa animação, geravam vários gestos estúpidos na tentativa de agarrar tudo o que 'saía' da tela... E olha que não eram só as crianças que faziam isso; sem contar que o 3D causa uma sensação no povo que é um alarme - bizarro - de 'pode falar a vontade'.É 3D mas ainda é filme, cazzo!Pra maioria das pessoas, isso não irritaria nada, mas já deixei bem claro que sou chato pra cacete. Sou praticamente um velho de 15 anos, por isso estou postando num sábado a noite, quando eu podia estar numa balada ou coisa do gênero.

Quando eu falo que não gosto de ir no cinema não é porque eu sou TÃO chato a ponto de não gostar de sair de casa pra assistir um filme. Eu odeio a maioria das coisas com a 'massa'. Baladas, filas, transportes públicos (apesar de não poder evitar)porque a entidade chamada de 'massa' é insuportável!
Eu não compro filme pirata porque eu pago 10 reais e no cinema eu tenho que ir até o shopping e pagar 40 pilas porque a mulherzinha não acredita que eu seja estudante só porque esqueci a carteira de identidade. Eu compro filme pirata porque eu assisto em casa, quieto, do jeito que eu quero assistir, então eu vou concluir isso aqui com uma simples... conclusão?

De qualquer forma: Um pouco mais de bom senso dos pais em relação a levar os pentelhos no cinema seria ótimo, por que a culpa realmente não é do moleque, já que ele preferiria ficar em casa no site do Cartoon Network do que ter que sair com os pais malucos.
Não sei o que vocês pensam, mas desconfio que seu filho de 6 anos não gosta de sentar a bunda por 2 horas numa cadeira, muito menos ver uma exposição de mitologia grega no MASP.

Caia a ficha, por favor!

PS Nada a ver com a postagem:
Minha vida social está alargando, assim como meu meu estômago e meu dinossauro de espuma que está a dois dias na banheira! Adicione-me no:
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segunda-feira, 14 de setembro de 2009

(As fantásticas aventuras de) Dag Hammarskjöld: O Herói Desconhecido - Parte 2

Esquecida porém, não morta! Aqui está o prometido e demorado capítulo dois da minha Crônica Aleatória. Divirta-se lendo (As Fantásticas Aventuras de)Dag Hammarskjöld: O Herói Desconhecido - Parte 2. Agora, se você não sabe do que diabos eu tô falando, leia aqui a explicaçao! Se você entendeu do que eu estou falando agora, mas não leu a primeira parte da fantástica estória, leia aqui!
Agora, vamos para a crônica!


(As Fantásticas Aventuras de) Dag Hammarskjöld: O Herói Desconhecido - Parte 2

- Dag Hammarskjöld
Todos na reunião olharam com um olhar que continha uma mistura de desconfiança e sono.
- Podem me chamar de... Doggy.
- Pare de xalalá, como você sabe o que está acontecendo aqui!? Atirou, raivosamente, o gringo.
- Eu era um diplomata da ONU, como a maioria de vocês deve, ou deveria, saber...
Os olhares dos líderes mundiais se cruzaram, talvez querendo dizer algo como "fudeu".
- Eu - continuou - posso ajeitar esse debate. Vocês estão em intriga, um sério conflito.
- E como o resolvemos, cazzo? Indagou o Italiano
- Vocês tem que encontrar o garoto.
- Pedofilos de mierda. Sussurrou o espanhol, no ouvido do mexicano.

Após três horas de conversa, indagações, respostas, mais indagações, respostas com reviravoltas e flashbacks estilo LOST e uma partida de bocha, o russo berra!
- Cocovski, aonde está o moleque!? E aliás, tirem o corpo morto deste árabe do chão! Ele está aqui desde o capítulo 1 e ninguém notou!
- O camelo também. Acrescentou Doggy, com sua mais simpática expressão de velhinho bonitinho.

- Enfim. O garoto está em todo lugar. O garoto é tudo, ele sente tudo e ele faz tudo.
- Después llaman-me de bostallón porque digo que eres un pedófilo!
- Silêncio! Rugiu, irado, o inglês. Quero saber o nome do moleque e onde encontrá-lo!
- Perdoe-me, yankee, não posso revelar.
- POR QUE!?
- Só posso revelar um item por capítulo, segundo a maldita idéia da crônica. Ou seja, teremos que inventar mais piadas péssimas e conversas esdrúchulas por 2 capítulos para eu revelar o nome do garoto e a cidade sorteada onde ele está.
- Ótimo, o que faremos enquanto isso?
- O mesmo que fazemos todas as noites, pinky.



Hasta otro día!

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Homenagem Número Dois!

Mais uma homenagem! Aeee!
Que felicidade!
Por um lado é ótimo ter amigos que saibam usar editores de fotos, mas, por outro lado, são meus amigos, portanto, não são exatamente fãs.
Enfim, finjam que é uma pessoa anônima que eu desconheço - Me faz parecer mais famoso.

Valeu Bruno, Andy Warhol Pop Art Style!



Gosta de Poesia? Entra no Blog do Bruno!
Não gosta? Entra mesmo assim porque ele me homenageou!

PS: Caso alguma leitora do Blog do Pateta queira fazer uma homenagem... digamos, com pouca roupa, a casa está aberta a esse tipo de sugestões!

sábado, 29 de agosto de 2009

Se Vai Protestar, Protesta Direito, Porra!

O movimento Fora Sarney veio tomando muita força em São Paulo, e acabou por ter seu 'dia fixo' de passeata. Há três sábados, o protesto contra o presidente do senado acontece no MASP, na Av.Paulista de Sampa.
É claro que gritar "FORA SARNEY" e parar o trânsito não levará a lugar nenhum. Leôncio não deixará de ser o Big Boss do senado, muito menos com a atitude patética que presenciei naquele protesto.
O grito mais decorrente era "Ei, Sarney, Vai tomar no **!" (sem palavrões, isto é um blog de família). Já disse que as passeatas não vão mudar nada, independente dos gritos, mas, ao menos, façam algo inteligente. Ele é o presidente do senado, não o açogueiro - apesar de não haver uma diferença de comportamento intelectual de um pro outro.
Muita gente tava no grito sem saber o porque, sem nem saber quem é José Sarney e nem o que ele fez. O pessoal tava lá pela diversão de gritar, parar o trânsito e papear com o hippie. O povo nem ao menos sabe o que Sr.José faz, acredite, tinham pessoas lá que não sabiam nem que Sarney era senador do Amapá (estado com qual ele possui a mesma ligação que Che Guevara possuia com a Romênia). Pior ainda, tinham pessoas lá que não sabiam nem que Sarney era senador!Os paulistanos não são afetados em nada pela 'liderança' de Sarney. Concordo que ele é o mais belo exemplo de filho da puta, mas vocês são o que agora, exército da salvação? Eu não gosto do Sarney porque vejo ele como um símbolo do que o Brasil quer - e deve - abandonar. Nosso atual presidente do Senado é, ao meu ver, o 'emblema' da época do Governo Militar, um dos homens que viveu apenas a base do apoio e precisa ser esquecido, junto com outros políticos desse tempo.
Acho que essas micro-revoluções ganharam muito poder por causa do CQC. Tem muito adolescente hoje em dia querendo ser revolucionário, querendo mudar o país e o mundo. Sinto dizer, mas pra isso, é necessário saber, ao menos, a favor de que você acha que está lutando.

É difícil mudar algo relacionado a política e ao governo. Não é impossível, o poder é do povo em qualquer situação, mesmo que seja uma ditadura, quem pode mudar isso é o povo.
Pena que o nosso povo não saiba nem escrever, tampouco mudar um país que ocupa 50% do território latino.

Por isso que eu digo, e insisto: Protestar é mais do que gritar, correr e brigar com PM. É lutar por alguma coisa que você realmente acredita.A política reflete o interesse do povo e, na minha opinião, os políticos estão no exato nível de 'merecimento' da nossa população.

E Insistentemente, eu continuarei dizendo: Se vai protestar, PROTESTA DIREITO, PORRA!

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Crítica - Arraste-me para o Inferno

Saudades daquele terror asqueroso e gosmento que faz você querer tampar os olhos, mas ao mesmo tempo seu subconsciente não o deixa fazê-lo? Pois é, comparado aos filmes de terror atuais, Drag me to Hell é uma obra-prima.

O filme gira em torno de Christine Brown (esqueci o nome da atriz e não estou com saco de procurar no Google), uma jovem que trabalha num banco, tomando conta dos empréstimos ou algo do gênero. Por estar concorrendo a vaga de assistente da gerência, Christine recusa um pedido de extensão para pagar a hipoteca da casa de uma senhora indiana, Sylvia Ganush (não vou por os nomes dos atores afinal... who cares?) e a faz perder o imóvel.

Esse fato leva as duas personagens ao cúmulo da mais divertida ignorância: A porrada entre uma velinha e uma loirassa. É uma cena exagerada, Sylvia tem a força de cem touros e Christine parece o Schwaznegger lutando. No final da porradaria, Ms. Ganush revela-se uma cigana e joga a maldição da Lâmia sobre a adorável moçoila.
A maldição faz o tal demônio atormentar o alvo durante 3 dias, e, após esse período, ela seria arrastada para o inferno.

Praticamente a trama inteira se passa ao redor de nossa protagonista tentando escapar da maldição. Vou tentar não dar spoilers, mas esse negrito aqui já é o aviso.

A característica mais marcante - e escrota - do filme é, sem dúvidas, os sustos, somados a nojeira desnecessária das cenas, tais quais... bem, uma velha morta vomitar na boca de uma loira goshtausa.
Os sustos são, na maioria das vezes, previsíveis, portanto, você já pode se encolher na cadeira com um aviso prévio, mas há algumas cenas nesse filme que vão lhe fazer pular da cadeira totalmente desavisado.

Concluíndo, com cenas interessantes, um roteiro bem criativo e um terror com certa pitada de humor torna "Arraste-me para o Inferno" um filme essencial para os amantes do gênero. Já para os que não são muito aficcionados... não vai cair bem

Sam Raimi mandou bem, apesar das cenas asquerosas e totalmente desnecessárias, veio bem a calhar, já que o cinema sentia falta de um terror divertido, longe de "Premonição" ou qualquer coisa do tipo que mais faça você rir - ou até chorar - ao invés de se assustar.

Minha avaliação: 4 estrelas
Descontei meia estrela por causa dos vômitos e 'asquerosidades'.
Descontei mais meia estrela por que sou chato pra caralho.

PS: Só eu notei a mãozinha do dêmonio no pecho da loira?

sábado, 15 de agosto de 2009

Coisas Que o Políticamente Correto me Obriga a Fazer

Dramatizada Essencial para o contexto da postagem.

Aula de redação. Colégio *** **** (não quero ser sequestrado). Dia Chuvoso. A sala úmida. Os rostos tristes. A professora irrtada. A lousa suja.

Sim, foi basicamente nesse tipo mega clichê de escrita que devíamos começar um texto. A professora passou o seguinte trecho, que deveria servir de primeiro parágrafo do nosso trabalho:

"O Jornal estava dobrado sobre a mesa simples. A toalha limpa, a louça branca, o pão fresco. A faca manchada de sangue permanecia em minhas mãos."

A véia maluca ainda pediu para não deixarmos um final "batido" . Bom, os fins justificam os meios. Isso se aplica ao começo também, eu acho...

Enfim, após ler esse trechinho ridículo, eu e um amigo fizemos um texto tirando sarro dessa maneira bizarra de escrita. Estava ficando assim (até ser interrompido):

"O Jornal estava dobrado sobre a mesa simples. A toalha limpa, a louça branca, o pão fresco. A faca manchada de sangue permanecia em minhas mãos. A marmota estava na água, a lagosta estava de molho no caldeirão, o bujil cantara a meia noite e Pongo buscava seus 101 filhos..."

A história teve que parar por aí, pois foi tão críticada que os xingamentos que flutuavam na minha mente corroeram completamente a minha criatividade.
Segundo o 'público' do local, o texto não estava "de acordo com a proposta" e jamais iria pra alguma mostra cultural (nunca soube o que é isso), pois não era politicamente correto. Acho que ela falou tanta linguiça pra dizer que não tem senso de humor.

Fiz um texto moribundo e, admito, não tive o menor prazer em escrevê-lo. Final ridiculamente sem graça - seguindo o início dado - um clímax bizarro e non-sense e o texto no geral, completamente chato e mal escrito. Bom, ficou assim:

O Jornal estava dobrado sobre a mesa simples. A toalha limpa, a louça branca, o pão fresco. A faca manchada de sangue permanecia em minhas mãos. Eu estava estático, não acreditava no que acabara de fazer.
Com as mãos tremendo, larguei vagarosamente o maldito instrumento que utilizei para cometer o que poderia ter sido o pior erro da minha vida
Andando com passos leves, afastei-me do defunto e puxeiuma toalha. Quase que com lágrimas nos olhos sequei o sangue dele de minhas mãos. Observava fixamente o corpo enquanto perguntas brotavam na minha mente: Por que fiz aquilo? Não havia outra saída?
As consequências nem passavam por minha cabeça, tampouco esconder o corpo do coitado. Havia algo naquela cena aterrorizante... algo doente, porém, algo de que eu estava gostando.
Minha expressão mudou completamente. Aquele corpo sem vida, que há pouco era assustador, agora me causava certo sentimento de... alegria. Guardei minha faca - ainda ensanguentada e fui andando calmamente até a porta.
Não me dei o trabalho de tirar o corpo dali, do local onde o matei, pois afinal, era ali que deveria ficar. Naquela manhã, descobri quem eu realmente era.

Sim, o texto é horrível, e sim, foi realmente uma exemplificação idiota para o "Politicamente Correto", mas foi a única história que me ocorreu atualmente e que servia de exemplo para isso.

Digo... pessoas brancas são chamadas de brancas... pessoas pretas são chamadas de "negras". Afinal, o nome da cor é qual?
Não tenho preconceito e se eu fosse negro ao invés do branquelo nerd que sou, não me ofenderia em ser chamado de preto.
Entre outras, se pode fazer piada de taxista, mas não de judeu. Taxistas não tem sentimentos? São apenas robôs que sabem indicar a direção de qualquer lugar que você perguntar?

O que eu acho engraçado no "humor negro", certas vezes, não é nem a piada. É a indignação patéticas das pessoas em relação a piada. Você se ofende com uma piada que não é redigida a você, mas não se importa com a piada que zoa sua personalidade ou cor de pele? Isso pra mim não faz o menor sentido, deve até fazer para algumas pessoas, mas discordo de tal opinião.

É errado fazer piadas de judeus, dizendo que eles nos cobram terríveis impostos como vingança?
Bom, prendam todos os que acharam graça do russo do "skavuska" da NET, pois os soviéticos foram os que mais sumiram do mapa na Segunda Guerra.

Já que todo mundo aqui é americanizado, pra que se preocupar com a "mãe rússia"?
O taxista russo será a nova febre das piadas de stand-up.

Espero que tenham entendido os exemplos, novamente, não estou dizendo para fazerem uma passeata em amor a Trotsky, são exemplos, povo, exemplos, apenas compreenda o ponto do texto.
Perdão pela postagem enorme e pelas exemplificações exageradas. Não se culpe por não ler, nem mesmo eu li, apenas escrevi.

sábado, 8 de agosto de 2009

Back From the Undeads

Hey!
Esses últimos dias parei de postar. Não por que eu não me importe com o meio leitor que esse site velho tem, nem por que a preguiça de férias foi mais forte que minha vontade de escrever. Na verdade, eu fui sequestrado por 3 zumbis holandeses, que me levaram ao cemitério e me obrigaram a ficar de cueca e fazer embaixadinhas com uma bola terapêutica.

Mentira. Ócio criativo.

Eu teria voltado com as postagens um pouco antes, se a gripe suína não adiasse a volta as aulas e, consequentemente, reforçando meu desligamento mental.

Técnicamente, essa é a postagem que todo bloggeiro faz algum dia, aquela postagem beeem clichê pedindo desculpas ao(s) leitor(es) do blog por não estar postando muito. Como não é de minha natureza me arrepender amargamente das coisas, vou tentar enfiar um pouco de humor nisso aqui, já que, devo admitir, a história da embaixadinha com bola terapêutica foi péssima.

Sério, não consigo ser engraçado de maneira forçada.
Acho que eu deveria falar mais do que está acontecendo no nosso país, desde a polêmica em relação ao "racismo" de Danilo Gentili até a crise no Senado. Devia falar da crise do mundo virtual, da micro-revolução contra o Internet Explorer 6 até o ForaSarney e o processo contra o Twitter.
Ou eu poderia continuar sentado assistindo incessavelmente esse vídeo (até que minha pele seja totalmente corroída pelas areias do tempo):



Dumbledooore!

sábado, 18 de julho de 2009

Quadrinho sempre foi Entretenimento?

Muitos pensam assim.
Eu, como nerd uma boa pessoa sem uma vida social muito considerável, sempre li aqueles quadrinhos surrados que encontramos nos sebos sujos de algum estacionamento valet-park de São Paulo.
Foram muitos fins de semana e lendo HQs velhas (e muitas aulas com a revista sendo tampada pelo livro de história) para adquirir tamanho conhecimento inútil. Apesar de ser um fã enorme das revistas em quadrinhos, só fiquei sabendo que foram criados com intenção de apoiar a franquia militar americana a pouco tempo.
Me senti uma total anêmona por não saber disso, me aprofundei mais no assunto e fui a fontes entendidas do assunto (NÃO é a Wikipedia). Ouvi alguns Nerdcasts no Jovem Nerd e fiz umas pesquisas no Google. As respostas me assustaram. Até imaginava que heróis como o Capitão America e o Homem de Ferro pudessem ter alguma ligação com o apoio da guerrra, mas imaginar que o Homem-Aranha foi criado para ser um herói que combatia comunistas nunca passaria pela minha cabeça (foi criado primeiramente com essa intenção, mas depois deixaram isso para outros heróis. A tarefa não encaixava no alter-ego de Peter Parker - Algumas fontes confirmam isso, outras dizem que isso é apenas boato de nerds conspirólogos. Segundo uma fonte entendida, Stan Lee já negou esse fato em várias entrevistas).

Se formos analisar mais cautelosamente a história de alguns heróis, indícios anti-comunistas, anti-vietnamitas e anti-islâmicos são revelados durante sua origem. Tomemos, por exemplo, um dos meus heróis favoritos: O Homem de Ferro.Os que acompanhavam as HQs do herói sabem que Tony Stark foi capturado pelos vietkongs e todo aquele blá, blá, blá só pra fazer a propaganda de "americanos bonzinhos X vietnamitas malvados". Isso sem contar nos inimigos, a Viúva Negra, uma das principais inimigas do Hombre de Hierro era, como diz na história, uma espiã secreta da ex-URSS.
Cheguei a conclusão de que o fator "herói - vilão" foi mostrado pelos americanos como se fosse a vida real, com, obviamente, o país do Tio Sam ocupando o cargo de "herói". Já a posição de "vilão" variava, afial, dependia do inimigo que combatia os EUA na época (por isso notamos vilões soviéticos, vietnamitas, nazistas etc...).
Encurtando: Em toda guerra que os EUA estavam envolvidos (praticamente TODAS as guerras decorrentes), no mundo dos quadrinhos, algum herói combatia os supostos 'vilões' que sempre eram relacionados com os atuais inimigos da gringaiada.

Já que estamos falando mais especificadamente dos heróis, não poderia faltar o Capitão America, não é? O herói foi criado para trazer novamente aquele sentimento 'patriota' pro coração dos americanos. Nasceu, como muitos outros personagens, na World War 2, combatendo hordas nazistas. Não havia outro destino para o patriótico herói senão cair na escuridão após a Segunda Guerra Mundial, pois, com o fim do conflito, não havia mais propaganda que o Capitão pudesse fazer. Só voltou a 'ativa' nos quadrinhos em 1964, com os Vingadores, uma série mais conhecida pelo público nerd.

Muitos heróis foram utilizados de propagada manipuladora - alguns até que nem foram criados com tal objetivo. Há uma imagem famosa do Superman, Homem de Ferro e Capitão America (se eu não me engano) montados nos canhões de um navio militar americano. Se não falha minha prodigiosa memória, era uma propaganda da Segunda Guerra... Acho que os americanos queriam inovar, a propaganda do Tio Sam estava ficando velha.

Enfim. Tenham os heróis nascido com objetivo de manipulação militar ou não, o fato é que divertiu - e diverte até hoje - muitas gerações. Portanto, apesar de ser uma propaganda descarada de apoio ao exército, nós nerds devemos agradece-las, pois algumas tardes de sábado ou aulas de história ficariam muito mais tediosas.

quinta-feira, 16 de julho de 2009

Primeira "Homenagem"

Tudo bem que foi uma "homenagem" feita por um dos meus melhores amigos e... bem, ele não tinha o que fazer, mas ninguém precisa saber disso, né?
Nipooo! Valeu pelo desenho, tudo bem que meu nariz tá mais desfigurado do que já é (e, a propósito, parece um terceiro dente do chapéu do pateta) mas tá foda, is we!

Blog do Nipooo <- Acessem

quarta-feira, 15 de julho de 2009

(As fantásticas aventuras de) Dag Hammarskjöld: O Herói Desconhecido - Parte 1

Yeee!
Pessoas, se vocês acessam esta porcaria frequentemente, sabem que eu estou devendo, faz algum tempo, uma crônica espontânea. Se você não sabe, leia AQUI e entenderás (ou não).
Enfim, eu planejei de fazer a historinha com o Henrique, mas, como isso não foi possível, vou fazer sozinho. Só pra constar, tudo pertencente a crônica foi escrito na hora da postagem, totalmente espontâneo (pra ficar mais emocionante).
Enfim, preparem-se para...

(
As Fantásticas Aventuras de) Dag Hammarskjöld: O Herói Desconhecido - Parte 1

A tempestade tomava conta do sítio arqueológico de Al-Ayn. Estava ocorrendo, de fato, uma putaria inter-racial no ambiente. O início de uma nova guerra? Talvez.
O Conselho foi aberto, líderes de cada ponto estavam reunidos num confortável montinho de areia numa tenda. Abrigando-se da tempestade, o líder comunista iniciou o debate, com um tom de desprezo:
- Stalin não gostaria disso...
- Se Stalin se jogasse de um prédio, você pularia junto? Retrucou o francês
O comunista se ergueu de forma violenta, mas logo foi amparado pelos seus colégas soviéticos.
O clima naquela reunião era tenso, nada poderia acalmar aqueles líderes raivosos sedentos de poder.

O diplomata americano ia se levantando para retomar um debate quando foi interrompido por um velho marajá, que entrou na cabana na maior cara de pau. O hooligan inglês se levantou e reclamou:
- Que diabos esse pastor de camelos está fazendo aqui?
Um silêncio dominou o ar... que estaria fazendo aquele árabe ali?
- Eu tenho a resposta para seus problemas. Disse o velho marajá, enquanto acariciava a corcova de seu camelo.
- Vá para Meca adorar aquela caixa preta gigante e pare de nos interromper! Berrou o comunista, seguido de xingamentos dos soviéticos.

O camelo, assustado com o grito, empinou como um cavalo rampante e correu em círculos, acertando uma das barras de ferro que seguravam a tenda. O vento derrubou uma das laterais da cabaninha, que caiu em cima do velho francês, que permaneceu calado. Os outros líderes tentaram permanecer sérios, até que um cuspe, vindo do camelo, acertou o polonês. Todos cairam na gargalhada. Irado, o polonês diz:
- Tirem esse árabe daqui, ele nos ajudou em algo até agora?
- Ah, que hay en la Polonia? Se queda entre la mierda de los alemanes y la mierda de los russos!
Disse o espanhol, provocando.

Antes que alguém movesse um músculo, um tiro foi ouvido. Segundos depois o marajá, que acalmava o camelo, foi ao chão, numa piscina de sangue. Um homem entrou na tenda. Urinando em seus pantalones, o espanhol pergunta:
- Quién carajos és tu?
O homem, com uma expressão seca, diz lentamente:
- Eu sou...
- "SEU PAI!"
Interrompeu o francês, tirando sarro do homem. Todos na reunião seguraram o riso.
O homem ignorou e, novamente, disse:
- Eu sou...
- Arnold Schwaznegger!
- Vanessa da Mata!
- Charlie Brown!

De saco cheio das gozações, o homem permaneceu em silêncio. Ergueu sua arma e deu um tiro pra cima, conseguindo a atenção de todos os elementos do conselho.
Com a voz seca e rouca, disse novamente:
- Eu sou...

Até o próximo capítulo.

segunda-feira, 13 de julho de 2009

A Política da Bunda

Oh meu deus!
Parem o mundo!
Parem o show do Roberto Carlos!
Partem tudo que estão fazendo por que Barack Obama e Nicolas Sarkozy olharam a bunda de uma garota!

Jesus, é o fim do mundo, corram para as colinas.
...
Ok, chega.

Foi do jeito que eu descrevi acima que o Fantástico, o G1 e outras fontes (não)confiáveis de informação passaram a notícia. Durante uma cerimônia do G8, uma foto foi tirada, uma foto indiscreta o suficiente para ser chamada de "polêmica". Uma foto "polêmica" o suficiente para lotar os sites de fofoca. Que jornalismo mais fútil...

Gente... lembrem-se: Presidente também é HUMANO! Dêem uma olhada na foto, os glúteos da muié tão aparecendo mais do que Chaves no SBT! Você, leitor homem, se visse ESTA bunda, não olharia:

Isso agora é motivo de atenção mundial? Maldito fotógrafo que tirou essa foto!
Só pra acabar com isso, os dois são presidentes, não santos! Que inferno!
"Oh, ele olhou uma bunda, que tipo de presidente é esse?"
Do tipo de presidente que olha uma bunda e, ao menos, trabalha! Não do tipo que era metalúrgico e não possui escolaridade! Olhem o NOSSO presidente! Só não deu um tapa nas nádegas da brasileira por que não estava atrás dela na foto!

Não quero saber se o Sarkozy olhou, mas o Obama não ou qualquer coisa em defesa de um deles. Tanto faz, aposto que os dois olharam, sabe por que? Por que eles são seres humanos! O problema é deles, agora os presidentes tem que pensar no que dizer pras esposas e ponto, chega de discussão!

É doente ver essa paralização extrema do povo só por causa de dois presidentes e um traseiro - e, vamos combinar, este traseiro não está nada discreto.

Bom, era só isso... Tô tentando voltar com atualizações frequentes... vamô vê se dá.
Reforçando: A crônica não tem data pra sair, mas VAI sair! Sério!

Valeeu e
Tchau, criancinhas!

domingo, 12 de julho de 2009

31 Utilidades para seu... WINDOWS 98!

Boa noite (Willam Bonner mode off)
Ontem fiquei sem internet o dia inteiro, não por causa da Speedy, mas por causa desta máquina medieval. Essa postagem foi escrita no chamado "COMPAQ Presário". Um laptop "compacto" (do tamanho de uma enciclopédia) com o GENIAL Windows 98. Inspirado, fiz uma lista de 31 coisas para fazer com essa... rocha eletrônica. Enfim, aí vai, espero que lhes seja útil:


31 Utilidades para seeeu...
WINDOWS 98!

1 - Peso para papel
2 - Molde para tijolo
3 - Tijolo
4 - Fantoche
5 - Porta-treco
6 - Criado-mudo
7 - Mesinha de Centro
8 - QG para Hamsters
9 - Formigueiro
10 - Peso pra porta
11 - Presente pra sogra
12 - Quadrado de Estimação
13 - Casinha para micro amigo imaginário
14 - Gaiola
15 - Degrau
16 - Escudo Medieval
17 - Apoio para segurar seu Mapa-Múndi
18 - Bola Quadrada
19 - Bacia para sopa
20 - Quadro
21 - Ameaça (física & psicológica)
22 - Bumbo para bateria
23 - Caixa para guardar materiais tóxicos
24 - Potinho com água do tietê
25 - Lanche para sua sucuri de estimação
26 - Bóia
27 - Quebre-o, pinte-o e remolde-o randomicamente - Cubo mágico
28 - Caixa para assistir ao Show do Tom
29 - Placa para Atari
30 - Atari
31 - Experimente ligá-lo. É um ótimo exercício mental.

Yeee! Espero que vocês tenham, pelo menos, dado um risinho enquanto liam isso... se não, whatever também...

PS: A crônica não tem data para sair... problemas de criatividade, mas ela sairá! Tem um podcast novo no www.mypodcast.patetacast.com falando sobre a crônica e a técnica do RAWR. Ouçam lá e vocês entenderão.

PS2: Esse texto foi escrito no Wordpad, pois o "compacto laptop" não tinha Microsoft Word. E travou.

PS3: Além disso, abri o Paint e o Movie Maker e começei uma nova historinha em stop-motion. O Henrique criticou bastante, mas tá genial, quando eu converter, vai pro youtube e eu posto aqui!

PS4: Perdi a chance de Twittar sobre o show de Roberto Carlos. Não acredito que a falta de internet me fez perder milhares de piadas...

Valeu povo, desculpem a falta de postagem mas... é férias né.
Falous!

sexta-feira, 3 de julho de 2009

"Póbrema" Devido as Férias

Alô!
Só uma postagem de aviso. Algumas pessoas que acessam esse blog já sabem que eu estou no meu período vegetativo (férias) e, devido a viagens, imprevistos, festas ou simplesmente preguiça, podem ocorrer alguns "deslizes" em relação as postagens diárias, vou me esforçar para que não aconteçam, mas, se rolar, o aviso já foi dado!

Bom, pra não ficar um post seco, have fun:



"... A equipe préy véri nice...."

Falouses!

PS: Próxima postagem será o início da crônica espontânea... ou não.

PS2: Começei a escrever uma história séria, quando toda a crônica espontânea maluca estiver postada, vou postar essa história. Aguaaardem.

(PIADA INFAME) PS3: Eu quero um de natal.

quinta-feira, 2 de julho de 2009

Calla-te, Luciano Huck!

Hello, moto!
Hoje (dia 02/07/2009) uma mini-revolução foi causada no Twitter.

Todos os leitores (se é que existem) desse blog conhecem a celebridade, o homem, o tucano do caldeirão. Todos conhecem Luciano Huck. O que poucos sabem é: Como esse ser humano é CHATO!

Sim, o homem que entrega fuscas tunados e casas próprias reformadas de maneiras bizonhas é simplesmente a criatura mais insuportável no mundo dos 140 caractéres. Por que? O fato de alguém se mostrar tão esnobe a ponto de dar I-Phones e televisões de LCD em troca de interesseiros seguidores não chega a ser irritante?

Sempre tive respeito pelo Luciano Huck. Achei que era um cara legal, que tentava ajudar os outros por uma maneira divertida, através de um programa e tal. Não, ele é um cara que usa do dinheiro e de seus bens pra conseguir audiência e puxa-sacos. Isso chama carência. Angélica não te satisfaz mais né rapá? Leiloa ela no Twitter também! "Olha, quando chegar aos 200.000 seguidores, estarei dando a Angélica!"

Já iniciei a campanha: "Luciano Huck, entre para o exército da salvação e doe TVs de LCD para a África!". Mas sei não né... o Tele-Sena Humana não deve fazer isso, afinal, as pessoas que não tem nem o que comer não teriam computador, muito menos Twitter pra poder segui-lo.

Tem gente que, na cara de pau, vem me dizer: "Cara, para com isso, coitado do Huck". Coitado do Huck!? Se eu tivesse tanto dinheiro a ponto de distribuir televisões e celulares mega-tecnológicos na internet em troca de pela-sacos, DÚVIDO que alguém me chamaria de coitado.

Luciano Huck, meus parabéns, você conseguiu ser mais aloprado do que Rubens Barrichello. Não tenho palavras para descrever o que sinto em relação a você, nada mais me caberia dizer além de "Você daria um excelente político". Aliás, apoia o Sarney?

Para os Twitteiros, a página do Mr.Sorteio no Twitter é www.twitter.com/huckluciano aloprem-no o quanto quiser, infelizmente, os famosos pensam que ficar calado, ignorar e continuar as promoções pra agradar a massa é a solução. Boa sorte na carreira, continue a tunar as brasílias e a revelar cantoras patéticas no seu caldeirão! Espero que um dia ele ferva, com você dentro.

Ah é, Luciano Huck: Se você levar a sério a minha idéia e se candidatar a político, cê ganha fácil. Se, pra um seguidor, vossa senhoria já oferece TV de plasma, pra um eleitor... nem imagino o que você teria a dar. Dica: Por um computador com internet decente, já tem meu voto!

Essa postagem é uma homenagem ao movimento revolucionário do Twitter - "#Forapromoçãodohuck"

@Roberto_Barreto
@Carowz
@_Cesaum
@tplayer
@Ze_Kleber
@Daniel_Mendes

VIVA LA REVOLUCIÓN!